Os Padroeiros de Ipuiúna

Zacarias, que era sacerdote, certo dia estava no templo de Jerusalém oferecendo incenso ao Senhor quando um anjo lhe apareceu e disse que Deus tinha ouvido suas preces. Isabel conceberia um filho na velhice, a quem daria o nome de JOÃO que significa “Deus é favorável” ! Zacarias achou graça  pois, isso seria impossível. Então o anjo deu-lhe um sinal: ficaria  mudo até que isso acontecesse (Lc 1,5-25). E Isabel ficou grávida. No sexto mês da gravidez, teve a alegria de receber a visita de sua prima Maria, que, por sua vez, esperava Jesus. Que encontro fantástico: a mãe do último profeta do Antigo Testamento ser visitada pela mãe do Filho de Deus!

Isabel deu à luz e, naquele dia, houve festa nas montanhas da Judéia: mais um filho dado por Deus ao mundo. Os vizinhos acenderam fogueiras em sinal de júbilo e para terem luz para a festa e as conversas (Lc 1,57-67).

Quando João cresceu, tornou-se um grande profeta, caminhava ao longo do rio Jordão: anunciava à penitência, o perdão dos pecados, a conversão e batizava as pessoas que aceitavam mudar de vida, recebendo assim o apelido de “Batista”. João anunciava uma notícia esperada há milhares de anos: o Messias, o Cordeiro de Deus estava para chegar, aliás, já tinha nascido. João, alem de preparar o povo para a chegada do Salvador, teve a honra de batizar o próprio autor do Batismo, Jesus.

João é  modelo de humildade, “Eu não sou Quem julgais; mas vem, depois de mim, Alguém cujas sandálias não sou digno de desatar” (At 13, 25).

É modelo de coerência e de coragem quando defende a verdade, pela qual está disposto a pagar pessoalmente, com a prisão e a morte.

São João Batista, rogai por nós.                                               Pe. Toninho